Monthly Archives: Fevereiro 2010

Rendas de escritórios cairam em média 10% em todo o mundo durante o ano 2009

A queda generalizada da Economia mundial teve forte impacto nos níveis de ocupação do mercado de escitórios em todo o mundo durante o ano de 2009. O aumento das taxas de desocupação associado a uma diminuição da procura por parte das empresas levou a que o nível das rendas caísse na grande maioria dos mercados com o fiel da balança a pender para o lado dos inquilinos. Globalmente as rendas no mercado de escritórios sofreram um decréscimo de 10% tendo sido o primeiro ano, desde 2003, onde isso aconteceu de um modo generalizado a nível mundial já que nenhum mercado escapou à queda das rendas, independentemente da região.

Estas foi a principal conclusão da C&W no seu mais recente relatório de research “Office Space Across the World“.

Segundo o mesmo relatório, Portugal, que é tradicionalmente um mercado tranquilo, assistiu a uma queda das rendas prime em cerca de 3% para valores mensais na ordem dos 19€/m2 assistindo-se na 2ª metade do ano a uma serie de indicadores positivos que levou à estabilização das mesmas tendo o nosso pais, mais concretamente a cidade de Lisboa, mantido a sua posição no ranking no 40º lugar.

Carlos Matias Ramos eleito Bastonário da Ordem dos Engenheiros

Já são conhecidos os resultados das candidaturas a Bastonário, Vice-Presidentes Nacionais, CAQ, Colégios Nacionais e Presidentes das Regiões e Secções Regionais da Ordem dos Engenheiros.
Carlos Matias Ramos, engenheiro civil e presidente do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) foi eleito Bastonário da Ordem dos Engenheiros para o Mandato de 2010/2013, sucedendo, assim , a Fernando Santo. Candidato pela Lista A, Carlos Matias Ramos venceu com 54,8% dos votos as outras duas Listas que se apresentaram a eleições no dia 26 de Fevereiro.
Fernando Silveira Ramos, candidato a Bastonário pela Lista B, angariou 35,04% dos votos e Luís Malheiro da Silva ultrapassou em pouco os 10% da votação total.
A acompanhar o Bastonário recentemente eleito, que se propõe “Prestigiar a Engenharia e Enfrentar os Novos Desafios”, estão José Manuel Pereira Vieira, engenheiro civil e professor catedrático na Universidade do Minho, e Victor Gonçalves de Brito, engenheiro naval e contra almirante da Marinha de Guerra Portuguesa, que ocupam os lugares de vice-presidentes nacionais.
A Região Norte da Ordem dos Engenheiros elegeu para presidente Fernando de Almeida Santos, candidato pela Lista B. No Centro do país, foi eleito Octávio Borges Alexandrino, pela Lista A, enquanto que os Engenheiros do Sul votaram maioritariamente em Carlos Mineiro Aires, candidato pela Lista A. Também pertencentes à Lista A são os presidentes eleitos nos Açores e na Madeira, respectivamente Paulo Botelho Moniz e Armando Simões Ribeiro.
Dos cerca de 38.000 membros efectivos da Ordem dos Engenheiros, exerceram o seu direito de voto cerca de 6.500 engenheiros.

Resultados para os Órgãos Nacionais

INE regista aumento do valor médio de Avaliação Bancária de Habitação

Em Janeiro de 2010, o valor médio de avaliação bancária de habitação no total do País, fixou-se em 1189 euros/m2, correspondendo a um aumento de 1,3% face a Dezembro de 2009 e a uma variação homóloga de 4,9%. Nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, as variações em cadeia foram de, respectivamente, 0,8% e 1,5%.

Em todas as regiões NUTS II do País, exceptuando o Algarve que registou um decréscimo de 0,5%, verificaram-se variações em cadeia positivas, com destaque para a Região Autónoma dos Açores com um aumento de 3,6%. Em termos homólogos, a variação foi positiva em todas as regiões, sendo que os maiores aumentos se verificaram na Região Autónoma dos Açores 8,4%, e na região do Norte 6,2%.

Nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto, os valores médios de avaliação bancária registaram variações em cadeia e homólogas positivas.
O valor médio da Área Metropolitana de Lisboa situou-se em 1447 euros/m2, correspondendo a um aumento de 0,8%, em cadeia, e de 3,1% em termos homólogos. Na Área Metropolitana do Porto este valor foi de 1136 euros/m2, aumentando 1,5%, face a Dezembro de 2009, e 5,0% em termos homólogos.
Os valores registados na Área Metropolitana de Lisboa foram, no entanto, quer para o total de habitação, quer para apartamentos e moradias,
superiores aos valores médios de avaliação observados para o País. Na Área Metropolitana do Porto, apenas os valores de avaliação das moradias se situaram acima da média do Total do País.
Os concelhos de Lisboa e do Porto mantiveram, em Janeiro de 2010, os valores médios de avaliação bancária de alojamentos mais elevados das Áreas Metropolitanas a que pertencem, com 2039 euros/m2 e 1452 euros/m2, respectivamente.

Veja mais informação produzida pelo INE aqui.

Consultoras afirmam que 2010 não será o ano de recuperação dos escritóriosi

A incerteza na retoma económica é bastante significativa, o que perspectiva que 2010 não seja ainda, o ano da efectiva recuperação do mercado de escritórios, afirma a Worx num trabalho sobre perspectivas para 2010.

A taxa de absorção dos escritórios mantém-se, por enquanto, aquém do registado nos últimos anos, diz a consultora imobiliária Worx, na sua mais recente análise sobre taxa de desocupação de escritórios em Lisboa. Globalmente, a taxa de desocupação está em crescimento, verificando-se o ajustamento em baixa dos valores de rendas em todas as zonas. O stock de escritórios de Lisboa era de cerca de 4,35 milhões de m2 no final de 2009. Este número aumentou com a entrada de mais de 74 mil m2 de espaços correspondentes a sete novos edifícios.

Recorde-se que a absorção de espaços de escritórios foi da ordem dos 118 mil m2 em 2009, menos 49% do que no período homólogo. O valor de 2009 foi o mais baixo dos últimos cinco anos, relembra a Worx.

No que diz respeito ao Prime CBD, verificou-se um decréscimo dos m2 e negócios concluídos. O take-up da Zona 1 durante 2009 foi de 15.989 m2, ou seja, 30% inferior ao registado em 2008 (22.961 m2). Em relação ao stock do Prime CBD mantém-se nos 573.442 m2, enquanto as prime rents tiveram uma queda em 2009 uma vez que, se em 2008 se situavam nos 21,5 euros/m2/mês, no ano transacto foram de 19,5 euros/m2/mês.

Na CBD, também não se observou uma alteração no stock que se manteve nos 1.041.763 m2, enquanto o take-up de 2009 na Zona 2 foi de 12.011 m2, sendo este valor manifestamente inferior ao verificado em 2008 (18.478 m2). Neste contexto, refira-se que o maior negócio fechado em 2009 na CBD foi de 934 m2, enquanto a área média negociada nas 39 operações efectuadas foi de 308 m2. Finalmente, a prime rent da Zona 2 situou-se nos 17 euros/m2/mês.
De salientar ainda que em ambas as zonas (i) escasseiam projectos de qualidade, (ii) a oferta é de áreas inferiores a 1.000 m2/piso e (iii) verifica-se um desequilíbrio entre a oferta e procura, pelo que a reabilitação urbana terá de ser, forçosamente, uma aposta a dinamizar.

Zona 3 – Avenidas Novas
A Zona 3 teve um comportamento aceitável durante 2009 quando comparado com o ano anterior. Se em 2008 o take-up foi de 28.831 m2, no ano passado este número situou-se nos 26.958 m2, verificando-se, desta forma, uma queda de 6%. Em relação ao stock aumentou aproximadamente 29 mil m2, situando-se no final de 2009 nos 434.704 m2. De salientar ainda que foi nesta zona que se concretizou a maior operação do ano – 12.200 m2. Seja como for, a dinamização desta zona deve-se à entrada no mercado da primeira das duas Torres de Colombo. Desta forma, é expectável que actividade desta zona decaia substancialmente, depois da conclusão da comercialização da segunda Torre Colombo.

Zona 4 – Zona Histórica
O dinamismo da Zona 4 encontra-se relacionado sobretudo com a entrada no mercado do Edifício da Agência Europeia Marítima e pela sua ocupação, já previamente acordada, o que tem como resultado uma das maiores áreas médias por negócio durante o ano. Desta forma, verificou um crescimento de 51% no take-up de 2009 (19.174 m2) quando comparado com o de 2008 (12.685 m2), enquanto o stock subiu de 446.264 m2 para os 466.264 m2. De frisar que esta zona tem sido pautada por falta de projectos de qualidade, sendo a reabilitação urbana uma aposta fundamental para a sua revitalização, tal como tem vindo a acontecer no Chiado.

Zona 5 – Parque das Nações
No Parque das Nações testemunhou-se a maior queda do mercado de Lisboa, com o Take-Up a cair 94% quando comparado 2008 (85.326 m2) com 2009 (4.798 m2). Este comportamento acabou mesmo por ser o mais baixo dos últimos anos (2008 – 85.326 m2; 2007 – 27.973 m2 e 15.753 m2), sendo que o resultado muito positivo do ano passado encontra-se directamente relacionado com a ocupação do Office Park Expo (62 mil m2) pelo Ministério da Justiça. O principal desafio que o Parque das Nações teve em 2009 e terá em 2010 será em competir com as Torres Colombo e encontrar um compromisso competitivo entre a oferta/procura/preço por m2. Seja como for, prevê-se alguma melhoria do dinamismo desta zona durante os próximos meses.

Zona 6 – Corredor Oeste
No Corredor Oeste, apesar de ter sido a zona com maior actividade em 2009, verificando-se um take-up de 30.296 m2, não deixou de apresentar uma queda de 51% quando analisado os m² colocados em 2008 (61.972 m2). O número de transacções também decaiu de 120 para 87, enquanto o stock teve um aumento marginal, somando no final do ano transacto 857.800 m2. Finalmente, a prime rent praticada nesta zona no ano passado foi de 13 euros/m2/mês. De sublinhar que esta zona destaca-se pelo rácio qualidade/preço, embora a oferta esteja a aumentar consideravelmente face à procura.

Tendências
A actual conjuntura e panorama económico levam a perspectivar a continuação do abrandamento da actividade do mercado e a recuperação (ainda que lenta) no segundo semestre de 2010 o que terá como consequência um fraco dinamismo e um novo ano de reduzida ocupação de escritórios. A renegociação das rendas, a dificuldade de capital inicial para obras de adaptação, a incerteza na estratégia e desenvolvimento da empresa, a tendência das mais variadas entidades para renegociar por mais 6 meses/um ano o espaço onde estão actualmente e a dificuldade de crédito no caso da compra de escritórios, são algumas das tendências que se deverão manter nos primeiros meses de 2010. Paralelamente, os proprietários, principalmente os Fundos de Investimento Imobiliário, têm vindo a salvaguardar mais as suas posições e estão mais exigentes no que diz respeito às garantias bancárias e procuram contratos com o menor risco e os mais longos possíveis.

De destacar ainda a existência de diversas entidades, que têm procurado espaços mais modernos e eficientes, com custos de utilização mais reduzidos, e que pretendem mudar de instalações para áreas mais pequenas de forma a reduzir os custos.
“Seja como for, o sector de escritórios mantém-se como uma aposta válida para os investidores, desde que apostem em produtos diferenciados, sustentáveis, com uma boa localização e que apresentem um bom rácio qualidade/preço”, conclui a Worx.

Fonte: Jornal Oje

ULI Award for Excellence 2010 EMEA – Extensão do prazo de entrega de candidaturas

O prazo final para a entrega das candidaturas para a edição de 2010 dos ULI Awards for Excellence in Europe, the Middle East and Africa foi estendido até ao próximo dia 5 de Março de 2010. Deste modo o ULI vem permitir ás empresas mais tempo para organizar ao seu processo de candidatura.

O ULI Awards for Excellence é pois uma referencia mundial no que toca às melhores práticas do sector imobiliário. Comemorando este ano o 32º aniversário, o programa é uma peça chave nos esforços do ULI para promover a sua identidade com as melhores práticas do sector imobiliário em todo o mundo. O prémio reconhece todo o processo de desenvolvimento de um projecto imobiliário desde a arquitectura/design, processo de construção, viabilidade económico/financeira, marketing e gestão. Pode encontrar mais informação sobre o prémio, nomeadamente anteriores vencedores do prémio aqui.

Mais informação generalista sobre o prémio pode ser encontrada na secção Awards da pagina web do ULI.

Pode ainda fazer o download do formulário de candidatura para a edição de 2010 aqui.

Boa sorte!

Estatisticas CI para Área Metropolitana de Lisboa.

Procura de Fogos Novos na AM Lisboa em 1.869 /m2

Conforme demonstram as estatísticas Confidencial Imobiliário / LardoceLar.com, na Área Metropolitana de Lisboa (AM Lisboa), durante o 3º trimestre de 2009, a procura habitacional relativa ao segmento de fogos novos dirigiu-se para alojamentos cujo valor médio foi de 1.869 €/m2. Este montante ficou aquém do valor médio da oferta disponível, encontrando-se 3,4% abaixo do valor médio do stock em oferta, que foi de 1.934€/m2. Os concelhos de Lisboa, Seixal, Cascais e Vila Franca de Xira perfazem metade da procura de fogos novos da área metropolitana.

Com o concelho de Lisboa a deter a maior fatia da procura, com cerca de 17%. No período em análise o stock de alojamentos em oferta, na AM Lisboa, é constituído por 28% de fogos do segmento de novos. Esta percentagem cresce quando se analisa a procura de alojamentos, sendo a taxa de procura de fogos novos de 7%, enquanto que nos usados foi de 4%.

Análise da Procura

O valor médio dos fogos em procura excede os 2.100 €/m2 em três concelhos da área metropolitana, que correspondem a Lisboa, Oeiras e Cascais. Com o valor médio mais elevado encontrando-se em Lisboa, destacando-se a freguesia de S. Sebastião da Pedreira, pois representa 7% da procura com um valor médio de 3.267 €/m2, sendo a segunda maior concentração da procura de alojamentos novos de Lisboa. Em primeiro lugar está a freguesia de Santa Maria dos Olivais (em Lisboa), cabendo-lhe 10% da procura de fogos novos, com um valor médio de 2.755 €/m2.

Ainda no concelho de Lisboa, salientam-se as freguesias de S. Mamede, Prazeres, Lapa e Encarnação, que no seu conjunto representam cerca de 8% da procura de fogos novos, distinguem-se pelo facto de registarem valores médios superiores a 3.720 €/m2.

No segmento de mercado da gama mais baixa, com valores médios dos alojamentos novos compreendidos no intervalo de 2.000 €/m2 a 2.500 €/m2, está 23% da procura do concelho de Lisboa. Com especial destaque para as freguesias de Benfica e Lumiar que de forma agregada representam 12% desta procura.

Fonte: Confidencial Imobiliário via Jornal de Negócios

Certificação de edificios em segurança contra incêndios vai avançar

Está assinado o protocolo que estabelece a regulamentação das acções de formação que possibilitam a certificação de especialização de técnicos de segurança contra incêndios em edifícios de risco.

O documento foi assinado esta quarta-feira entre a Autoridade Nacional de Protecção Civil, a Ordem dos Arquitectos, a Ordem dos Engenheiros e a associação Nacional dos Engenheiros Técnicos.

Para o bastonário da Ordem dos Engenheiros, Fernando Santo, “a segurança contra incêndios nos edifícios nunca esteve regulamentada nos termos de qualificação dos profissionais”. Santo acrescenta que derivado disso “qualquer pessoa sem qualificação na área da segurança podia subscrever termo de responsabilidade quanto ao plano de segurança de um edifício contra incêndios”.

Já o secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco entende que o documento agora assinado “vem permitir a credenciação dos técnicos para fazerem os projectos que estão previstos na nova legislação que foi aprovada quanto ao risco de incêndio nos edifícios”.

A assinatura do protocolo surge no seguimento do decreto-lei 220/2008 de 12 de Novembro, que legisla quanto à segurança contra incêndios em edifícios e obriga à credenciação de técnicos para a realização de projectos nesta área.

“Neste momento ainda não há pessoas credenciadas. O diploma entrou em vigor sem a existência delas”, admitiu o director nacional do planeamento de emergência da ANPC, José Oliveira, sem prever quando é que haverá técnicos habilitados para certificar planos de segurança de edifícios em caso de incêndio.

No entanto, o secretário de Estado garantiu que “se vai tratar disso brevemente” depois da assinatura deste protocolo.

Para elaborar e certificar projectos de segurança contra incêndios de edifícios da categoria 3.ª e 4.ª (as mais elevadas), como centros comerciais e parques de estacionamento, será necessário passar por um processo de formação de 120 horas e por provas de avaliação ou comprovar a experiência profissional de cinco anos na área, disse José Oliveira.

O director da ANPC avançou que nas próximas duas semanas as entidades envolvidas no protocolo vão participar numa reunião para decidir quando começam as formações.

Fonte Construir

Lisboa exige «melhorias substanciais» ao Plano de Ordenamento do Território

A Assembleia Municipal de Lisboa exigiu uma «melhoria substancial» da proposta de Plano Regional de Ordenamento do Território (PROT) da Área Metropolitana, sublinhando a necessidade de que aquele instrumento foque a estrutura ecológica da capital. Esta exigência consta de uma monção apresenta¬da esta semana, pelo PS, e que foi votada favoravelmente por todas as forças políticas, com a abstenção dos deputados independentes do movimento Cidadãos por Lisboa.
Os deputados municipais de Lisboa apresentaram um «voto de exigência no diálogo entre o município de Lisboa e a CCDR-LVT [Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo], que permita uma melhora substancial» do PROT em discussão. Na monção agora aprovada, defende-se que o PROT deve adoptar «medidas e orientações que visem um melhor desenvolvimento integrado de Lisboa, contribuindo para recuperar população, qualificar o seu tecido económico e o emprego, melhorar e aumentar os seus equipamentos e serviços». A «dimensão ambiental» é sublinhada na moção, referindo a necessidade do PROT considerar a estrutura ecológica da cidade, para cuja salvaguarda foram aprovadas medidas preventivas no último mandato. Uma das medidas defendidas consiste na «imediata cessação das obras e abates florestais» no parque florestal de Monsanto.
Recorde-se que o PROT não agrada a nenhum dos municípios da Área Metropolitana de Lisboa, que já pediram, por unanimidade, a suspensão do processo que abrange Alcochete, Almada, Amadora, Azambuja, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Sesimbra, Setúbal, Seixal, Sintra e Vila Franca de Xira.

Fonte: Vida Imobiliária

Tempo médio de absorção de 13 meses na AM Lisboa

Na Área Metropolitana de Lisboa (AM Lisboa), ao longo do 3º trimestre de 2009, segundo as estatísticas Confidencial Imobiliário/LardoceLar.com o mercado residencial observou uma taxa de procura de 6,4%. A análise da procura aqui efectuada fez-se através da ponderação dos fogos removidos de oferta (dados pelo fluxos de saídas) em relação ao stock de alojamentos em oferta, tratando-se, portanto, de uma aproximação à evolução da função procura do mercado.

No período em análise, o stock de alojamentos em oferta é constituído por 72% de fogos usados. Embora maioritária, a presença dos fogos usados diminui quando analisada a procura. Neste caso, a percentagem de fogos usados desce para 69% dos alojamentos procurados. Assim, a taxa de procura de fogos usados, durante o 3º trimestre de 2009, foi de 4%, enquanto que nos fogos novos essa taxa foi de 7%, indiciando uma melhor performance do segmento de mercado de alojamentos novos.

Quanto ao tempo médio de absorção na AM Lisboa, o número de meses foi idêntico quer para os fogos novos como para os usados, situando-se nos 13 meses.

Valor e Volume de Oferta

O valor médio da oferta na AM Lisboa, registado durante o 3º trimestre de 2009, foi de 1.787 €/m2. Este valor sobe para 1.934 €/m2 no caso do segmento de fogos novos e fica-se pelos 1.729 €/m2 nos usados.

O maior volume de fogos em oferta, com mais de 14% do total, encontra-se concentrado em apenas seis freguesias da área metropolitana, designadamente em S. Domingos de Rana e Cascais, ambas de Cascais, Santa Marinha dos Olivais e Lumiar, em Lisboa, na freguesia de Odivelas, no concelho do mesmo nome, e em Algueirão-Mem Martins, do concelho de Sintra. Cerca de 35% das freguesias da área metropolitana apresentam valores abaixo da média registada, no 3º trimestre de 2009, para o conjunto metropolitano. As restantes 65% estão acima desse valor, ou seja, ultrapassam 1.787 €/m2. Com valores médios acima de 3.000 €/m2 estão cinco freguesias de Lisboa, contando com cerca de 5,2 mil fogos nessa situação.

Fonte: Confidencial Imobiliário