Pavilhão do Conhecimento acolhe debate no âmbito da Reabilitação Urbana


Nos dias 29 e 30 de Setembro terá lugar no Pavilhão do Conhecimento, Lisboa, um evento onde se pretende debater a nova proposta legislativa no âmbito da Reabilitação Urbana.

A insustentabilidade do actual modelo de gestão do ambiente construído encontra-se patente no estado em que se encontra a maioria dos centros históricos das grandes cidades em Portugal.

Com o objectivo de contribuir para a alteração desta situação, encontra-se em fase de discussão pública uma proposta do Executivo para a alteração do actual enquadramento legislativo no âmbito da Reabilitação Urbana.

Neste contexto, pretende-se com a organização da conferência “Sustentabilidade na Reabilitação Urbana: o novo paradigma do mercado da construção” constituir um fórum de discussão que contribua para a versão final deste novo pacote legislativo, nomeadamente no que concerne à incorporação de princípios que permitam maximizar a sustentabilidade nas operações de Reabilitação Urbana.

Para o efeito, este evento contará com a presença de um leque alargado de decisores políticos, sendo de destacar a presença da Exma. Sra. Ministra do Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, Professora Assunção Cristas.

Está também confirmada a presença de um leque abrangente de especialistas e de representantes dos diversos intervenientes no ciclo de vida da Construção, nomeadamente: centros de I&D, promotores, projectistas, empresas de construção, proprietários e utilizadores/clientes.
Nos dois dias do evento participarão 45 oradores de diferentes áreas de especialização, tendo sido os principais contributos publicados num Livro de Actas que será distribuído pelos participantes.

É de realçar que os contributos recebidos denotam uma investigação séria e crítica sobre as melhores práticas actuais no campo da construção e reabilitação sustentáveis de edifícios e áreas urbanas e contemplam uma grande diversidade de temas:
– Normalização, desafios e tendências de mercado novo paradigma do mercado da construção e da reabilitação;- Ciclo de vida de materiais, produtos e tecnologias construtivas;
– O LCA na avaliação da sustentabilidade da construção;
– Regeneração urbana sustentável;
– Sustentabilidade e eficiência energética;
– Materiais e tecnologias para a construção sustentável;
– Obras de referência em Portugal;
– Materiais e tecnologias para a construção sustentável;
– Avaliação e reconhecimento da construção sustentável.

Espera-se com esta conferência proporcionar uma oportunidade aos diversos decisores da Construção para se juntarem e discutirem, entre outros: a reabilitação do parque edificado numa nova perspectiva; a definição de novos instrumentos territoriais para a promoção da regeneração sustentável das cidades portuguesas e das edificações em particular; práticas construtivas que sejam economicamente viáveis; o enquadramento legal; os sistemas de gestão e controlo de qualidade; e os modelos de avaliação de sustentabilidade.

PROGRAMA COMPLETO

Mais informações:
Programa actualizado e Ficha de Inscrição disponível em www.iisbeportugal.org/ForumSRU
Não hesite em contactar o secretariado do evento para quaisquer esclarecimentos adicionais:
Maria RodriguesSecretariado do Fórum SRU – Associação iiSBE Portugal Alameda da Universidade, EEng, DEC , 4800-058 Guimarães Telefone:  +351 253 510 499 fax: +351 253 510 217 | E-mail: info@iisbeportugal.org

Estudo de Mercado aponta para queda de 50% na colocação de escritórios em Lisboa

A actividade de colocação de escritórios em Lisboa está a reflectir a crise. Em Agosto assinalou-se um novo ponto negativo, com uma queda de 50% em termos homólogos, de acordo com o estudo da Aguirre Newman Portugal.

A actividade de colocação de escritórios em Lisboa no mês de Agosto de 2011 foi de 2714 m2, tendo sido inferior em 50% à registada em igual período de 2010 (5394 m2).

Em termos acumulados, a área de escritórios contratada no período de Janeiro a Agosto de 2011 (37.151 m2) foi inferior em 45% à registada em igual período do ano transacto (67.206 m2).

O total das operações no período de Janeiro a Agosto de 2011 foi de 133, as mesmas transacções de arrendamento que em igual período do ano anterior.

O maior número de operações verificou-se no Corredor Oeste (Zona 6), com 46 registos. No extremo oposto, encontram-se as Zonas Emergente (Zona 3), Secundária (Zona 4) e sete com cinco a seis registos.

Numa análise geográfica do número de transacções registadas no período de Janeiro a Agosto de 2011 quando comparado com igual período de 2010, destacam-se, pelo crescimento face ao ano anterior, a Prime CBD (Zona 1), o Parque das Nações (Zona 5) e o Corredor Oeste (Zona 6).

Analisando a distribuição geográfica dos m2 colocados, todas as zonas registaram uma área contratada no período de Janeiro a Agosto de 2011, inferior à de igual período do ano anterior.

“Take Up” Médio por Transacção

A superfície média contratada por transacção, no período de Janeiro a Agosto, diminuiu cerca de 45% (de 505 m2 para 279 m2) de 2010 para 2011.

Sendo o número de transacções acumuladas nos dois períodos em análise idênticos, esta variação é em parte explicada pela operação que correspondeu ao arrendamento de 14.704 m2 (CTT) em 2010. Adicionalmente, as transacções registadas no ano em curso têm envolvido áreas menores, quando comparadas com o ano transacto.

Em todas as zonas, a superfície média contratada por transacção, no período de Janeiro a Agosto de 2011, foi inferior à de igual período do ano transacto.

Do total da área contratada no período de Janeiro a Agosto de 2011, 21% são em edifícios novos e 79% em edifícios usados, denotando uma preferência por superfícies usadas.

Relativamente à absorção por intervalo de área contratada, apenas 9 transacções (cerca de 7% do total) registaram uma superfície superior a 800 m2 e 101 das transacções (cerca de 76% do total) registaram uma superfície inferior a 300 m2.

No mês de Agosto de 2011, o sector “Outros Serviços” destacou-se, tendo sido responsável por cerca de 68% da área contratada (1844 m2 num total de 2714 m2).

Fonte: Jornal Oje

Memorando Troika com o Governo Português

Troika
Conheça aqui o Memorando de entendimento da Troika com o Governo Português e saiba quais as implicações no sector imobiliário.

Pode também acompanhar a tradução que o blogue Aventar está a fazer do Memorando em Português. (clique aqui para visitar o Blog Aventar)

Investimento Imobiliário português devolve retorno de 4,2% em 2010

O Investimento Imobiliário português devolveu em 2010 a melhor performance dos últimos três anos com um retorno total de 4.2% segundo o Índice Imobiliário Anual Português Imométrica/IPD.

A performance positiva observada durante 2010 veio interromper um período de dois anos com quebras no retorno do investimento em imobiliário mantendo-se contudo ainda bastante abaixo dos retornos de “2 dígitos” observados entre 2004 e 2007.

O retorno total de 4.2% continua a compreender um retorno negativo de -1.5% na componente de valorização de capital e uma participação da componente de rendimento (Rendas) de 5.8%.
Em 2008 e 2009 o valor decresceu -3.3% e -5.6% respectivamente. Esta quebra deveu-se essencialmente a uma quebra nas rendas -0.8%, enquanto as yields se comprimiram em 10 pontos base para valores médios na ordem dos 7.2%.

Retorno por sectores
O sector industrial registou o melhor retorno a nivel sectorial com 6.1% tendo sido o único sector a registar um valor positivo da componente de valorização de capital (0.7%).
Retalho e escritórios devolveram 3.9% e 3.5% respectivamente e ainda que a desvalorização da componente de capital tenha sido inferior à registada nos últimos dois anos, certo é que ambos continuam a registar performances negativas com -2.2% no sector de retalho e -1.6% no sector de escritórios.
Todos os sectores melhoraram a sua performance relativamente ao ultimo ano com o retalho a liderar com uma melhoria da performance total do sector de -2.8% em 2009 para 3.9% em 2010.

Para mais informação siga o link e consulte toda a informação no site do IPD.

Fonte: IPD

EUROSTAT publica estudo sobre condições de habitabilidade na UE

Segundo o EUROSTAT, em 2009, 30 milhões de europeus ainda sofriam de falta de espaço e de fracas condições de habitabilidade.

Em 2009, 6.0% da população europeia sofria de “severe housing deprivation” (ver nota metodológica no estudo).

Os problemas mais frequentes prenderam-se com ruido envolvente (22.2%), sobrelotação (17.8%) e poluição, criminalidade e/ou outros problemas ambientais (16.5%). Para além disso, 12.2% da população europeia vivia em agregados habitacionais sujeitos a elevados custos com habitação (situação onde o custo total com habitação é superior a 40% do rendimento total do agregado).

Segundo o estudo, Portugal ainda se encontra abaixo da média europeia (UE27) no que respeita à % de habitações sem sanitários no interior ou sem banheira ou chuveiro.

O estudo também adianta que, em 2009, 73.5% da População Europeia residia em habitação própria e 36.9% dos proprietários tinha uma hipoteca ou empréstimo sobre a sua casa. Em todos os países mais de 50% da população tem casa própria com valores que variam entre 57.5% na Austria até 96.5% na Roménia. Na Roménia apenas 1.2% dos proprietários tem um credito para habitação, seguido da Eslováquia com 8.0%, Polónia com 8.3% e Eslóvenia com 8.5%. No lado oposto surgem a Suecia, Dinamarca e Islandia com mais de 80% dos proprietários com hipotecas.

Nos arrendatários (26.5% da População da UE-27), 49.1% pagavam rendas a preço de mercado e 50.9% pagavam rendas abaixo do preço de mercado ou simplesmente não pagavam nada. Ao nivel dos paises, num estremo encontravam-se Malta e a Polónia com menos de 20% dos inquilinos a pagar rendas de mercado e no outro extremo a Dinamarca e a Holanda com mais de 95% dos arrendatários a pagar rendas ao preço de mercado.

Na figura abaixo encontram-se os gráficos para Portugal em comparação com as médias europeias.

Conheça aqui o estudo em pormenor do EUROSTAT sobre as condições da habitação nos paises europeus ou siga o link para aceder à totalidade das bases de dados e estatísticas que lhe serviram de base.

EPUL celebra 40 anos de actividade com Ciclo de quatro conferências no âmbito da construção, do urbanismo e da reabilitação urbana.

EPUL Conferencia 03/2011
No ano em que comemora 40 anos de actividade “a criar cidade”, a EPUL organiza um ciclo de quatro conferências no âmbito da construção, do urbanismo e da reabilitação urbana.

A primeira destas quatro conferências, cujas inscrições são gratuitas mas sujeitas à capacidade do auditório, realizar-se-à no dia 22 de Março no auditório do LNEC, instituição que apoia a iniciativa.

O tema desta 1ª conferencia, subordinado à “Regeneração e Reabilitação Urbana”, conta com um painel de especialistas conceituados, que pretende abordar questões como a reabilitação urbana na proposta do PDM de Lisboa, as dificuldades existentes na reabilitação de edifícios ou a mitigação do risco sísmico.

Para mais informações siga o link

Programa

Inscrições

Informação Predial Simplificada disponibiliza online informação actualizada relativa ao registo predial

Foi publicada a Portaria n.º54/2011, de 28 de Janeiro, que vem permitir a disponibilização de um novo serviço, no âmbito do programa SIMPLEX: a informação predial simplificada.

A informação predial simplificada consiste na disponibilização online de uma informação não certificada, permanentemente actualizada, que conterá a descrição do prédio e a identificação do proprietário, permitindo a qualquer cidadão verificar, de forma mais simples e mais barata, se se encontram registadas sobre um determinado prédio hipotecas, penhoras ou quaisquer outros ónus ou encargos.
A informação predial simplificada utilizará uma linguagem simples e intuitiva, facilitando, deste modo, a com preensão da informação que consta do registo predial.

Consulte aqui na integra a Portaria n.º54/2011 publicada em Diário da Republica ou visite o site predialonline.mj.pt

Critérios de concessão de credito significativamente mais restritivos – BdP

A ultima publicação dos resultados do Inquérito aos Bancos sobre o Mercado de Crédito veio confirmar aquilo que já se conhecia quanto às restrições na concessão de credito.

(…)
Os critérios de concessão de empréstimos às sociedades não financeiras tornaram-se significativamente mais restritivos no quarto trimestre de 2010.
(…)
Na análise dos fatores que mais contribuíram para o aumento da restritividade da política de concessão de crédito, tanto a empresas como a particulares, destaca-se a importância dada à deterioração das expectativas quanto à atividade económica em geral. Em segundo lugar, foi reportada a deterioração das condições de financiamento e restrições de balanço, bem como da posição de liquidez dos bancos. A adoção de critérios mais restritivos ter-se-á traduzido, sobretudo, em spreads mais elevados, tanto nos empréstimos de médio como de alto risco e, pontualmente, no aumento da exigência de outras condições contratuais
(…)
A procura de empréstimos por parte de empresas diminuiu ligeiramente face ao trimestre anterior. Essa diminuição terá acontecido essencialmente via diminuição da procura por parte das grandes empresas, enquanto que a procura por parte das PME’s se manteve inalterada. (…) Em sentido contrário, foi reportado o aumento das necessidades de re-estruturação de dívida e a menor capacidade de recurso a fontes de financiamento alternativas por parte das empresas. No segmento dos particulares, a diminuição da procura terá sido mais acentuada, para o que terá contribuído a quebra da confiança dos consumidores (no caso da habitação e consumo), a deterioração das expectativas para o mercada da habitação (habitação) e a retração das despesas em bens duradouros (consumo).
(…)
Para o primeiro trimestre de 2011, os bancos preveem a adoção de critérios ligeiramente mais restritivos em todos os segmentos, em especial para a aprovação de empréstimos a longo prazo a empresas. Relativamente à procura, os inquiridos antecipam uma ligeira diminuição em todos os segmentos, relativamente mais pronunciada no crédito à habitação.

Não deixe de ler todo o relatório e conhecer em pormenor os resultados do inquérito do ultimo trimestre de 2010.

Fonte: BdPInquérito aos Bancos sobre o Mercado de Crédito

Seminário Oportunidades na Regeneração Urbana dia 27 Janeiro – Torres Novas


A Agência de Desenvolvimento Regional do Oeste – ADRO  vai organizar um Seminário subordinado ao tema Oportunidades na Regeneração Urbana no proximo dia 27 de Janeiro em Torres Novas.

Numa altura em que o mercado imobiliário tenta emergir de uma profunda crise, aumenta o debate em torno daquilo que será o seu futuro e o futuro dos seus agentes. Considerado como um dos mais importantes estímulos para a Economia portuguesa, o sector imobiliário vai ter obrigatoriamente de mudar o seu rumo, e procurar novas oportunidades.

Apostar na reabilitação e regeneração dos centros urbanos de forma a atrair investimento, aumentar a sustentabilidade e dinamizar negócios, é hoje consensual entre os diversos agentes dos sectores da Construção e do Imobiliário, e será o tema central do seminário “Oportunidades na Regeneração Urbana”.

Conheça aqui o programa em detalhe e inscreva-se já.

RICS convida Empresas Europeias a seguir os mais altos padrões de profissionalismo

Pela primeira vez, o RICS, a marca dos profissionais do sector imobiliário em todo o mundo, oferece às empresas localizadas na Europa e fora do Reino Unido a oportunidade de serem Reguladas pelo RICS e demonstrar o seu compromisso ético com os clientes ao desenvolver o seu trabalho.

Com mais de 10.000 empresas registadas e com elevado sucesso na Grã-Bretanha desde 2007, a regulamentação RICS está agora disponível numa base voluntária para as empresas em toda a Europa, com o objectivo de aumentar a transparencia e a confiança dos clientes no mercado imobiliário.

Ao serem Reguladas pelo RICS as empresas beneficiam de um cunho de prestígio de uma das agências de regulação mais conhecidas e respeitadas a nível mundial. Ao usar o certificado “Regulada pelo RICS” ao lado do logotipo da organização, as empresas comprometem-se publicamente com a adesão a um estrito código de conduta. Para além disso, todas as empresas Reguladas pelo RICS receberão um acompanhamento eficaz e um aconselhamento profissional que promoverá a melhoraria das suas práticas empresariais.

Para se registrar como uma empresa Regulada pelo RICS e beneficiar destas e de outras vantagens, pelo menos 50% dos Directores/Chefias da mesma devem ser membros do RICS e prestar serviços ao público, incluindo empresas, instituições ou outros organismos. O registo é gratuito.

Existem já cerca de 30 empresas no continente Europeu que manifestaram vontade em ser Reguladas pelo RICS.

Diane Telford, directora do departamento jurídico do RICS disse:
“Muitas empresas europeias já reconheceram os benefícios da Regulação RICS. O nível de confiança, reconhecimento e profissionalismo oferecido por este certificado às empresas é único no mundo, garantindo uma identidade verdadeiramente global. “

“Regulado pelo RICS”
Para mais informação sobre os requisitos e procedimentos para as empresa interessadas na Regulação RICS visite a pagina oficial do RICS ou veja os documentos anexos disponíveis aqui:

Fonte: RICS